terça-feira, 28 de fevereiro de 2012




                           3ª A e B - COLÉGIO SANTA CRUZ 

Olá queridos alunos dos terceirões!
Logo abaixo estão os links com os materiais complementares para nossa prova do dia 02/03/2012.
Bons estudos para todos!

LINK - CARACTERÍSTICAS DOS SERES VIVOS
LINK - EMBRIOGÊNESE



sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

 A, B e C - COLÉGIO SANTA CRUZ
Olá queridos alunos!
Aí estão os materiais complementares para nossa prova (02/03/2012).
É só clickar nos links e baixar os arquivos no formato pdf.
Bons estudos!

LINK - CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS SERES VIVOS
LINK - A BASE MOLECULAR DOS SERES VIVOS


IMPORTANTE:

Níveis de organização dos seres vivos


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012




Segundo novos estudos, células teriam surgido em poças ao lado de gêiseres e não no mar

O prato da "sopa primordial" ficou bem menor: uma equipe de pesquisadores sugeriu, em artigo científico a ser publicado nesta terça-feira na revista "PNAS", que a origem da vida celular não se deu na vastidão do oceano, mas sim em pequenas poças em terra.
É consenso entre os cientistas que os seres vivos surgiram da combinação de certos elementos químicos, que produziram os "tijolos" de substâncias orgânicas dos quais eles são feitos. Esses ingredientes seriam as substâncias químicas dessa "sopa primordial" no mar.
Essa forma de vida primitiva teria se isolado do ambiente, criado um metabolismo próprio para consumo de energia e a capacidade de se reproduzir. Pesquisadores da área se dividem entre os que acham que o metabolismo surgiu antes e os que acham que a capacidade de replicação veio primeiro.
Uma hipótese popular de um dos defensores do "metabolismo primeiro" foi criada por Mike Russel, hoje no Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa. Para ele, os precursores da vida surgiram no fundo dos oceanos, ao redor de jatos de água quente que surgem de fissuras ligadas à atividade vulcânica.
"Estávamos bem contentes com a ideia da origem da vida no mar e nossas visões atuais ainda incorporam alguns traços da hipótese de Mike Russell", disse à Folha o principal autor do estudo, Armen Mulkidjanian, da Universidade de Osnabrück, na Alemanha. Mas os cientistas notaram discrepâncias entre as proporções de certas formas de elementos químicos no interior das células atuais dos seres vivos e em ambientes marinhos e terrestres em geral. É o caso de certos íons, átomos ou moléculas eletricamente carregados.
De acordo com o grupo, a proporção dos íons dentro das células de hoje reflete a composição do ambiente em que elas se formaram há bilhões de anos.




Fonte: Folha 
RICARDO BONALUME NETO

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012


Aranhas tecem teia gigante em cima de árvores na Amazônia
 Árvores cobertas por teias de aranhas na cidade de Iranduba, com 40 mil habitantes, às margens do rio Solimões
Uma colônia de aranhas do gênero Anelosimus teceu teias gigantes em copas de árvores, cercas de madeira e no pasto de uma fazenda em Iranduba (região metropolitana de Manaus). Segundo a especialista em aracnídeos Lidianne Salvatierra, do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), o fenômeno é raro em áreas distantes de florestas nativas.
Salvatierra disse acreditar que as aranhas tenham migrado para as árvores da fazenda por um fenômeno de dispersão. A espécie de aracnídeo tem menos de um centímetro de comprimento. "Essas aranhas são originárias de floresta tropical. Como são bem leves, um vento ou um animal pode ter ajudado na dispersão."
As teias gigantes atraíram a atenção da população de Iranduba, cidade de 40 mil habitantes às margens do rio Solimões. A imagem das árvores encobertas por teias lembra um cenário de ficção científica. O dono da fazenda não quis se identificar para a equipe do Inpa.
De acordo com a especialista, as aranhas tecem as teias há três meses. Amostras da espécie foram coletadas para pesquisa e registro no instituto. Segundo a pesquisadora, as aranhas Anelosimus se agrupam em teias individuais até a formação de ninhos coletivos --por isso são chamadas de "aranhas sociais".
As teias servem de abrigo e de armadilha para insetos. Grossos, os fios das teias são resistentes ao calor e à chuva amazônica. O movimento de borboletas que tentam se livrar das teias consegue desfazer pequenas partes da estrutura. "Mas milhares de aranhas capturam as borboletas antes que isso aconteça", conta Salvatierra.

Fonte: Folha.com

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012


Animais idosos não perdem neurônios, indica estudo.
Trabalho constatou divisão celular em cobaias mais velhas, algo considerado impossível há alguns anos.




Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) em preás mostrou que, diferentemente do que se imaginava, animais idosos não sofrem redução do número de neurônios do sistema nervoso autônomo periférico - a parte do sistema nervoso situada nos diversos órgãos do indivíduo e fora do cérebro.

O estudo foi publicado no International Journal of Developmental Neuroscience - revista de referência da Associação Internacional da Neurociência do Desenvolvimento.

O trabalho corresponde à tese de mestrado conduzida por Aliny Antunes Barbosa Lobo Ladd na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP, com Bolsa da FAPESP e sob a supervisão do professor Antonio Augusto Coppi, responsável pelo Laboratório de Estereologia Estocástica e Anatomia Química (LSSCA) do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP (FMVZ-USP).

O estudo se soma a uma série de trabalhos do grupo que reforçam a tese de que os animais idosos não sofrem necessariamente redução do número de neurônios. “Além disso, o trabalho teve o mérito de observar neurônios se dividindo em animais idosos - algo que há alguns anos era considerado impossível na literatura médica”, disse Coppi à Agência FAPESP.

De acordo com Coppi, já é possível afirmar que o envelhecimento não corresponde necessariamente a uma condenação à perda de células nervosas. Essa perda, segundo ele, era um dogma da neurociência há algumas décadas.

“De 1954 a 1984, vários trabalhos indicavam que havia perda de neurônios durante o envelhecimento. Mas atribuímos essa conclusão ao método bidimensional utilizado na época para quantificar as células nervosas. A partir de 1984, quando um grupo da Dinamarca publicou o primeiro trabalho utilizando o método de estereologia em três dimensões chamado de ‘Disector’, a contagem de células em geral passou a ser muito mais acurada e precisa”, explicou.

Desde então, a comunidade científica internacional começou a refazer os trabalhos realizados nas décadas anteriores, com resultados mais acurados, mas os estudos em geral são voltados para o sistema nervoso central. Os trabalhos na FMVZ-USP são voltados especificamente a neurônios do sistema autônomo periférico, procurando confirmar as conclusões dos demais estudos realizados no cérebro.

“Iniciamos essa linha de pesquisa em 2002 e esse é o sétimo trabalho internacional que publicamos sobre o tema. Estamos confirmando por meio desses estudos que o número de neurônios do sistema nervoso periférico não diminui necessariamente durante o envelhecimento. Ao contrário, na maior parte das vezes se mantém estável”, disse Coppi.

Divisão celular

O grupo já realizou estudos com ratos, cobaias, cavalos, cães, gatos, capivaras, pacas, cutias e, agora, preás - incluindo estudos com modelos de doença de Parkinson e de doença de Huntington. No caso dos preás, aos três anos e meio os animais são considerados idosos.

“Por meio dos métodos imuno-histoquímicos associados à estereologia, pudemos detectar neurônios uninucleados e binucleados em pleno processo de divisão em animais idosos. Nossa hipótese é que o número de células nervosas que se dividem é maior que o número de neurônios que morrem e isso permite que o número total de neurônios permaneça estável”, disse Coppi.

Em meio aos muitos modelos animais estudados pelo grupo nos últimos dez anos, só uma exceção foi registrada: as cobaias. “No caso das cobaias tivemos uma redução de 21% no número total de neurônios entre os animais idosos. Não sabemos explicar as causas dessa redução. Em compensação, no caso do cão, houve um aumento incrível do número de neurônios em animais idosos: 1.700%”, afirmou.

Apesar da exceção, o conjunto dos estudos mostra que a tendência na velhice é uma estabilidade ou aumento do número total de neurônios. “Esse dado por si só quebra o dogma de que o número de neurônios deveria necessariamente diminuir”, afirmou.

O diferencial do estudo com os preás, segundo Coppi, é que pela primeira vez foram observados neurônios do sistema nervoso autônomo em pleno processo de divisão celular, os quais foram quantificados em três dimensões pelo método estereológico do fractionator óptico.

“Dessa vez utilizamos marcadores imunohistoquímicos especiais para detectar as células que estavam se dividindo. Mostramos que o número de células em divisão é uma proporção constante em cada faixa etária. Assim, o número total de células se mantém exatamente o mesmo em cada uma das quatro faixas etárias que observamos: animais neonatos, jovens, adultos e idosos”, explicou.

Fonte: Agência Fapesp

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Quando o ambiente determina a ação dos genes.





Existe um campo da Genética que tem chamado a atenção dos geneticistas:
a Epigenética.
Por muito tempo se pensou que a expressão (função) de um gene pudesse ser totalmente controlada pela alteração nas sequências das bases nucleotídicas da molécula de DNA. Os geneticistas descobriram que o ambiente também pode causar mudanças fenotípicas, que serão futuramente herdadas aos descendentes.
Hoje, já se sabe que o hábito de vida das pessoas pode interferir na expressão dos genes. Escolher melhorar a alimentação, praticar exercícios regularmente e não fumar podem fazer diferença, sim, não só em nível fenotípico, como também em nível genotípico.
Estudos indicam que a ação dos genes pode ser modificada pelos nutrientes que os fetos recebem através do cordão umbilical durante sua formação. Uma dieta com vitamina B pode reverter a modificação das histonas que causam perda da memória e função motora.
Primeiro, é preciso entender como ocorre a regulação gênica. Nos organismos multicelulares, entre os estágios de zigoto e adulto, as células do organismo se diferenciam. Mas como é que células geneticamente iguais se tornam funcionalmente diferentes? Uma das respostas reside no fato de que as células não produzem as mesmas proteínas o tempo todo.
Para entender melhor o processo de formação de uma proteína, veja como ocorre a tradução.
Deve existir, então, um mecanismo na célula que ativa e inativa os genes em momentos diferentes e sob condições distintas. Um desses mecanismos é a epigenética. Ela estuda as interações causais entre genes e seus produtos, que são responsáveis pela produção do fenótipo.
O DNA encontra-se associado às histonas. Ambos encontram-se sob a forma de nucleossomo. O nucleossomo é a unidade básica da cromatina.
Os principais eventos envolvidos na epigenética são a metilação do DNA e alterações nas histonas. Esses eventos atuam modificando a acessibilidade da cromatina para a regulação da transcrição.
As modificações de histonas (modificações das proteínas) e a metilação do DNA (modificações químicas) são muito importantes para estabelecer a programação correta da expressão dos genes, mas erros nesses processos podem levar a uma expressão aberrante de genes.
É o que acontece com o câncer. Por meio de um processo de acúmulo de erros genéticos e epigenéticos, uma célula normal pode se tornar uma célula invasiva ou uma célula tumoral. As alterações nos padrões de metilação do DNA mudam a expressão de genes associados ao câncer, tais como os genes supressores tumorais e os oncogenes. Em suma: além do genes, os hábitos que uma pessoa cultiva podem fazer com que o câncer venha a se desenvolver. Basta, para isso, que o hábito desencadeie os mecanismos envolvidos, ao mesmo tempo em que a compreensão deles pode permitir a criação de modelos para tratamento da doença.
Como se vê, a epigenética é um campo vasto no estudo da compreensão da expressão gênica causada por fatores ambientais. Os atos de hoje (progenitores) podem afetar o modo de vida das gerações futuras (descendentes).

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